terça-feira, 30 de agosto de 2016

Noite dos Arrepios - Clássico B

Noite dos arrepios, de 1986, é um daqueles filmes que eu gosto tanto que um post só não vai ser suficiente.

Então esse é o "1 de 2"  sobre essa pérola do cinema da década de 1980 e cult eterno dos filmes B.






Nesse primeiro post vou falar um pouco sobre o enredo do filme (sem spoillers) e recomendar o por quê é um filme interessantíssimo para os amantes de filmes de terror antigos. No segundo post vou analisar os elementos e, claro, acabar dando vários spoillers...

Então, lá vai.

Noite dos Arrepios

Título Original: Night of the creeps
Ano de lançamento: 22 de agosto de 1986
Direção: Dekker
Roteiro: Geof Miller, Lewis Abernathy


Elenco
 
  • Jason Lively ... Christopher 'Chris' Romero
  • Steve Marshall ... James Carpenter 'J.C.' Hooper
  • Jill Whitlow ... Cynthia 'Cindy' Cronenberg
  • Tom Atkins ... Det. Ray Cameron
  • Wally Taylor ... Det. Landis
  • Bruce Solomon ... Det. Sgt. Raimi
  • Vic Polizos ...   Legista
  • Allan Kayser ... Brad
  • Ken Heron ... Johnny
  • Alice Cadogan ... Pam
  • June Harris ... Karen
  • David Paymer ... Cientista do Laboratório do Campus
  • David Oliver ... Steve
  • Evelyne Smith ... Monitora
  • Ivan E. Roth ... Maníaco Fugitivo



  • "Não sei quem fui..."
    Chris e J.C. são dois estudantes universitários no estilo "deslocado" dos anos 80. Não são do tipo atlético e pelas escolhas que fazem ao longo do filme também não são os mais espertos... mas são gente boa.



    Durante uma festa na Universidade Corman, com muitas mulheres bonitas passando pra lá e pra cá, Chris se interessa por uma aluna (Cindy).  



    Como os dois são uma dupla de Zé Manés, resolvem que a melhor maneira de impressionar a gata é entrar para uma das fraternidades do Campus, os Betas.

    O líder dos Betas, (o panaca mauricinho típico vilão de meia tigela dos anos 80) Brad, diz que eles precisam  realizar um "ato de devoção" para provarem sua lealdade à fraternidade: roubar um cadáver do departamento de anatomia da universidade e jogá-lo na frente da casa da fraternidade adversária, os Alfas.

    Muito laquê!
    Durante a missão, algo sai muito errado: o cadáver mostra não estar tão morto assim e os dois saem de lá correndo.

    Esse é o começo de uma série de acontecimentos bizarros no Campus.

    Como diz o Detetive Cameron lá pela metade do filme, na versão dublada primorosamente  pela voz do grande José Santa Cruz:

    "Zumbis... cabeças explodindo... coisas rastejantes... e um encontro pro baile.  É um clássico, Graúna."

    Mito!
    "Tenho boas e más notícias..."

    Por que vale a pena ver:

    Além de ser uma homenagem aos filmes B dos anos 50, várias citações deixam o filme com um ar de estudo cinematográfico, cheio de referências geniais. Uma parte do filme, inclusive, é filmada não apenas em preto e branco, mas com toda ambientação, roupas, acessórios e músicas da década de 50.

    O nome da faculdade do filme, Universidade Corman, é uma homenagem à Roger Corman. Os nomes de vários personagens do filme fazem referência a outros diretores de filmes de terror, ficção, etc. Temos George A. Romero, James Carpenter, Tob Hooper, David Cronenberg, James Cameron, Sam Raimi.

    O Detetive Cameron é uma citação em carne e osso dos detetives durões de filmes policiais noir. Pra confirmar mais ainda isso, nas cenas em sua casa podemos ver dois livros dos mestres/criadores desse gênero, Samuel Dashiel Hammet e Raymond Chandler na sala do detetive.

     








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