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Morte Aquática do Passado |
Infelizmente as outras 6 testemunhas do ocorrido, incluindo o quarto-oficial Dieckmann, o maquinista-chefe Ziemer, o oficial de máquinas Romeiss e os cozinheiros de bordo Robert Mass e Able Bartles morreram durante a guerra, o que torna o relato do comandante o único existente.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsKxxZOdfvVXRoziHEntrqQX9kFycmOVOEk4ixcmwA8e3agtMJ8nMQHn5uSw9MCQcSHElmzEQnM-K9HtaW8WbCUWgL9tQl_f4Ixh-0lfP97YzdejD_LVLZTSFv5PE8ZdAxOdmRNJvY8ps/s200/images.jpg)
"(...) a descrição de um animal estimada em 20 metros de comprimento, visto por mim e alguns membros da tripulação do submarino U-28 em 30 de julho de 1915 no Oceano Atlântico; [Ele] foi avistado a estibordo, a cerca de 60 milhas náuticas ao sul de Fastnet Rock, no exterior da borda sudoeste da Irlanda, após o naufrágio do navio britânico Ibérica. "
"Este animal foi arremessado cerca de 20 ou 30 metros no ar por uma explosão subaquática cerca de 25 segundos após o naufrágio do navio. É possível que esta foi causada pela detonação de um artefato explosivo a bordo, cuja existência assumimos estava escondido a bordo, ou a partir de uma pequena explosão de caldeira ... Esta explosão certamente poderia ter sido o resultado de uma detonação, mas na minha opinião, só uma explosão nos espaços mais profundos dentro do navio poderia ter produzido tal pressão de ar. "
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O Farol em Fastnet Rock |
Alguns acreditam que a criatura avistada seria um mosasauro, devido à descrição do comandante. Entretanto, com base na descrição do comandante a respeito dos pés do animal ("pés palmados"), parece haver uma semelhança maior entre o animal em questão e a família dos também extintos crocodilos marinhos gigantes conhecidos como thalattosuchia. O termo "crocodilo" é mal empregado, sendo o mais adequado Crocodylomorpha, um importante grupo dos Arcossauros, que incluem aves e os crocodilianos.
Alguns descartam essa teoria devido ao fato de Von Forstner ter descrito a besta como tendo uma cauda aguçada, em vez de bilobal (ou em foice) como os peixes, o que caracterizaria a cauda de um thalattosuchia. Apesar deste ser um ponto válido, deve-se manter em vista que uma explosão tão maciça como a que atingiu o Iberian poderia ter causado algum dano colateral ao tal monstro/enigma aquático, que, segundo o relato, foi arremessado em direção ao céu pela explosão. Não é viajar demais sugerir que uma pequena parte da cauda do bicho foi removido durante a tal detonação.
Em 2 de setembro, do mesmo ano, o U-28 foi danificado seriamente no Cabo Norte depois de ser atingido por destroços do navio de munições Olive Branch, que explodiu depois de ser torpedeado por U-28, no melhor estilo feitiço que se vira contra o feiticeiro.
Infelizmente - como em muitos desses casos - a verdade sobre este fato, junto com os restos do Ibérica, podem estar perdidos para sempre no fundo do oceano.
Um site legal para quem desejar saber mais é esse aqui, do Amazing Mike Dash. Parece ser interessante, analítico e bem completo.... eu é que ainda não tive saco pra ler.
http://blogs.forteana.org/node/93
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